Obras de arte Shopping Center Recife

O Shopping Center Recife abriga um importante Parque de Esculturas com curadoria de Rogélia Peres, projeto arquitetônico de Moisés Andrade, Mônica Raposo e do escritório Andréa Câmara e Paulo Raposo, além de iluminação de Peter Gasper. Considerado a iniciativa privada mais relevante na valorização da arte em espaço público em Recife, o parque representa um marco na inserção da arte no cotidiano urbano.

A valorização da arte pública no Recife remonta a 1961, quando o escultor Abelardo da Hora propôs leis para inserir obras de arte em praças e edifícios. Mas foi apenas na década de 80 que houve a criação de legislações municipais e estaduais como a Lei nº 14.239 (1980), que obriga a presença de arte em edificações e espaços públicos com mais de mil metros quadrados. A partir disso, outras cidades brasileiras também adotaram leis semelhantes.
O escultor e restaurador Jobson Figueiredo destaca a importância da arte pública na humanização das cidades, defendendo que a arte nos espaços urbanos aproxima o cidadão da sua cidade e melhora a qualidade de vida. Em entrevista, ele reforça que o espaço público deve ser vivido com arte e sentimento.

O Mapa de Danos feito por Jobson Figueiredo, em 2017, é um levantamento detalhado que avalia e classifica os danos nas obras, utilizando uma escala cromática (do verde ao vermelho) para indicar desde pequenos desgastes até destruição severa. O levantamento visa orientar os procedimentos necessários para a restauração das das 43 obras de arte do Shopping Center Recife.